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Montanhas do Paraná e do Brasil

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lua cheia no Pico Itapiroca

Grupo Explorando Tiamat e Fazendo Trilha
Depois de três logos dias de muita chuva, quem iria acreditar que sábado dia 22/06 iria dar um tempo tão lindo de sol. O grupo Explorando Tiamat de Florianópolis-Sc me convidou para mais uma pernada: Subir o Pico Itapiroca, uma montanha da Serra do Ibitiraquire com 1805m a do nível do mar. A quinta montanha mais alta da região sul e com uma das mais belas visões do PP e todo litoral, como Paranaguá e Antonina. No dia 23/06 a lua estaria mais próxima da Terra, mas como esse dia iria cair no domingo, só nos restava mesmo o sábado para curtir essa lua cheia. Combinamos nosso encontro na fazenda Pico do Paraná, onde todos já nos esperavam. Começamos nossa caminhada as 08h40min. Sergio Sampaio, um dos organizadores desse grupo, nos acompanhou o tempo todo, e, como meu ritmo e da minha esposa é bem tranquilo, nada com uma boa companhia para nos acompanhar até o final. 



No Getúlio
Com mochilas cargueiras e em passos lentos, em 01h30min de caminhada já alcançávamos o Getúlio, esse trecho é sem duvida muito chato de fazer, devido ao corpo frio e se adaptando as mochilas nas costas. Já era possível avistar todas as montanhas no Getúlio: Itapiroca, Caratuva, Taipa e Ferraria uma das montanhas mais difíceis para se fazer.

Caratuva e Itapiroca
Taipa e Caratuva
Rumo Itapiroca

Depois uma rápida parada na bica, pegamos água para levar até o cume e seguimos sem pressa. E em 4hs e 10 minutos de caminhada alcançamos o cume falso do Itapiroca. Diana e Sergio e todo o grupo já estavam no cume nos aguardando. Montamos nosso equipamento, fiz uma bela de uma refeição, descansamos um pouco e partimos para o cume verdadeiro, aonde tiramos varias fotos.

Eu e Sergio Sampaio



Diana brincando com a Lua






A noite cai no Itapiroca, de longe avistávamos o PP e a lua que ia aparecendo no horizonte e nos cobria de emoção, apreciávamos toda aquela beleza que Deus nos estava proporcionando. Com o corpo cansando, o frio caia bruscamente na montanha o jeito era deitar em nossas barracas e esperar o sono chegar. Na madruga algo estranho me incomodava, meu estômago passou ser meu inimigo, e o jeito era soltar tudo para fora. Mas algo deu errado e acabei respirando o liquido e me afogando, desesperado chamei minha pequena para bater nas minhas costa, foram longos 30 segundos sem ar. Um desespero e um grande susto.
Amanhece na serra, um mar de nuvens toma conta e um frio forte chega a congelar a água. Fizemos um café, arrumamos o resto e partimos para casa. No caminho encontramos o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST),  que mais uma vez estavam indo resgatar alguém que estava com sérios problemas no PP. Um regate sério que precisou até do helicóptero.
Baia de Antônia e Paranaguá ao fundo


Foi um final de semana maravilhoso cheio de expectativas por causa da chuva da semana inteira. O Grupo Explorando Tiamat foi paciente com a gente e nos mostrou toda seriedade de uma equipe, união, confraternização e respeito com a natureza. Foi sem duvida nenhuma uma excelente caminhada.







Antônia, Diana e Therezinha Tessaro


Caratuva vista do Itapiroca

PP ao Fundo

Pico Ciririca vista do Itapiroca


Aguá congelada no amanhecer 






Quero agradecer a todos os montanhistas 
Ana Pzztt e Joel do Fazendo Trilhas
Gabriel Good Neto
Thiago Oliveira
Sérgio Sampaio
Maria Tereza
Diego Preve
Therezinha Tessaro
Antônia Alves P. Mendes (Minha Pequena)



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Catalogando Montanhas - Pão de Loft




Muitos o conhecem como Pão de Ló, mas o nome verdadeiro é Pão de Loft, recebeu essa denominação por conta da sua forma peculiar, que muito lembra o tradicional bolo de origem portuguesa. Com 1.300 metros de altitude, essa elevação ocupa uma posição privilegiada, permitindo uma vista magnífica da capital, da Baia de Paranaguá e do restante da Serra do Mar, situado na Serra da Baitaca, dentro do município de Quatro Barras.
A caminhada se inicia na Trilha do Itupava, tem como proximidade o morro do Anhangava.  Antes mesmo de chegar às ruínas da casa do Ipiranga. Depois de passar pelo primeiro trecho de subida já é possível localizar o morro.


Como Chegar:
De ônibus é preciso pegar uma condução que sai do terminal do Guadalupe, é bom verificar os horários, pois nos finais de semana é bem distante um horário do outro. Depois de uma viajem de mais ou menos 45 minutos, chega-se no terminal de Quadro Barras, pegasse o ônibus Borda do Campo e mais 10 minutos você já está no ponto final, é só seguir as placas “Trilha do Itupava ou Anhangava”, o bom é se informar na base no IAP, o seu horário de atendimento é de segunda a segunda. De carro é preciso pegar a BR 116 sentido Quatro Barras, logo entre no município e, é seguir as placas.



A Trilha:
O seu começo é na base do IAP, o mesmo caminho da Trilha do Itupava, uma caminha de até 1h40 até o inicio da trilha, o ideal é se informar na base antes de começar a caminhada, mas, não é difícil de chegar. Depois de passar a pedreira abandonada, subir um trecho que leva até a antiga estrada, suba a mesma estrada sentido Ipiranga, desse mesmo ponto já é possível avistar o morro. Basta ficar atento, o começo da trilha está levemente aberta, e, é a única trilha disponível. Para não errar a trilha certa basta perceber que você vai subir levemente. Do começo da trilha até o cume leva em torno de 40 minutos de subida.



Informações gerais.
Não é possível acampar lá em cima, para evitar aborrecimento é bom se informar no IAP sobre esse assunto, não há clareiras disponíveis, e, é proibido pelo IAP. Na trilha não tem marcações, a possibilidade de se perder é baixa.


Tempo total de trilha: 2h sendo que 40 minutos de subida até o cume.


Dificuldade: Fácil


Possibilidade de se perder: Baixa


Altitude: 1300 metros


Visual no cume: Pico do Marumbi, Canal, estrada de Ferro, Curitiba e baia de Antonina/Paranaguá.



Pontos de acampar: Proibido e não existem clareiras. 








Gps
25° 23' 35.01" S  48° 59' 48.76" W