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Montanhas do Paraná e do Brasil

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Beto Carrero


Morar em Curitiba, adorar fortes emoções como subir uma montanha, escalar e fazer rapel e nunca ter indo no Beto Carrero é um desperdício mesmo. Há anos tenho a imensa vontade de conhecer esse parque que é maravilhoso. Aproveitando uma excursão que tem todo ano aqui na empresa não pensei duas vezes em aceitar o convite.


Aproveitei também para convidar um casal de amigos formidáveis e de ótima companhia Cadu e Viviane, um casal simplesmente fantástico numa simpatia que contagia a todos e que adora sair e conhecer lugares novos. Eles aceitaram na hora o convite, pois também não conheciam o Beto Carrero e essa era a hora de conhecer. O ônibus estava marcado para sair as 7:00 da manha do sábado dia 22/05/2010, saindo do centro num ponto estratégico, era 5 ônibus lotados. Para facilitar a nossa ida sem atraso eu e minha pequena Tanynha fomos posar na casa destes meus amigos e delá sairíamos juntos. Na sexta mesmo passamos antes na casa da mãe da Viviane, a dona Leonor que nos esperava com uma deliciosa sopa e um bom vinho, numa conversa rápida e descontraída, logo partimos para a casa do Cadu aonde posaríamos para então sairmos juntos até o ponto da excursão. Chegamos na casa do Cadu já era quase meia noite, sem cerimônia fomos logo para a cama para acordar cedo, bem cedo.

Dormimos muito bem, um silêncio pairava naquele lugar. Acordamos 05:30 da manha tomamos um café rápido e partimos para o destino, a irmã do Cadu nos levou até o ponto de embarque. O ônibus saiu bem atrasado, e por esse atraso iríamos chegar bem tarde no parque. Depois de uma rápida parada num ponto de descanso de ônibus de viajem, em 3:30 hrs estamos na entrada do parque.

Chegamos já era quase 11:00 hrs bem atrasado. Estava super ansioso queria logo brincar nos brinquedos radicais, mas logo na chegada vi que não seria fácil, ao contrario que um amigo meu disse que essa época é bem fora de temporada o parque estava muito cheio.

Fomos direto para o Fire Whip , a fila estava enorme sem chance, resolvemos então ir para a montanha russa onde a fila estava um pouco menor, ali ficamos um pouco mais de uma hora na fila, eu minha pequena e a Viviane estávamos eufóricos não via a hora de brincar no primeiro dos mais incríveis brinquedos do parque, o Star mountain, a maior montanha russa da America latina que atinge 86 km/h e que chega em seu pico total numa altura de 35 metros do chão.

Andamos em alta velocidade na montanha, muitos gritos e fortes emoções em aproximadamente um minuto e 20 segundos estávamos de volta no começo da montanha russa, um brinquedo muito legal que vale a pena ir muitas vezes. Dali fomos direto no West Selvagem Show para almoçar e assistir um espetáculo muito bom.



Verifiquei que o tempo ia se fechar e começou a dar uma leve garoada, o Big Tower estava temporariamente parado por causa do tempo e a Torre do Terror também. Almoçamos e demos muitas risadas principalmente do mexicano.

Tiramos algumas fotos e logo pensamos em brincar no Império das Águas. Como Cadu não curti muito brinquedos radicais fomos brincar um lugar mas sussegado. Fomos primeiramente ver o Tchibum, sem chance de brincar, estava bem frio e se molha muito mesmo. Do lado estava o mais procurado do parque o Fire Whip, a fila estava muito pequena e decidimos ir neste brinquedo.


O Fire Whip (chicote de fogo) é uma montanha russa invertida, os trilhos ficam sobre sua cabeça e seus pés soltos sobre lagos e cachoeiras, na fila você assisti tudo de baixo. O pessoal que está brincando passa por cima de sua cabeça, uma sensação incrível, o medo e o gelo na barriga é de doer a alma. Você fica na fila indeciso se vai encarar ou vai desistir, muitos pensam duas vezes e saem da fila na hora. E nós encaramos perfeitamente o brinquedo sem medo, a adrenalina sobe em sua cabeça, a montanha chega a mais de 100 km/h, 700 metros de trilhos, 5 lupes e 4,5 vezes a força da gravidade, um brinquedo totalmente seguro e maravilhoso que vale a pena ir diversas vezes, você só sai com um pouco de dor de cabeça, mas acredito que é por causa da adrenalina e tensão do brinquedo.








Fomos para o Império das Águas, uma bóia que sustenta até 5 pessoas num passeio delicioso, mas que se molha bastante. Mais de 16 milhões de litros de água por minuto, pedras verdadeiras e uma corredeira de 1 kilometro de extensão. Damos algumas voltas no parque, o destino era conhecer tudo e tirar bastante fotos.












Fomos para o trem fantasma, até muito divertido, mas nada de assustador. Me assustei só com uma aranha que rapidamente descia do tempo e um carrinho que veio em nossa direção. Saímos e seguimos para conhecer melhor o parque, Cadu como tinha brincado pouco queria no carrinho de bate-bate.



Fomos e brincamos e dali seguimos para conhecer a Ilha do Pirata, um lugar fabuloso, conhecemos a gruta dos piratas e brincamos no barco.












Na fila um pirata me abordou e brincou comigo, disse que não tinha como me matar porque não tinha cabelo para me agarra "hahaha muito engraçado". O tempo já estava se esgotando, percebi que as torres já estavam em funcionamento, partimos direto para lá. Paramos para brincar no Free Fall (o elevador do terror), um brinquedo bem tenso que mexe muito com seu psicológico.

A fila não estava tão grande e logo já estávamos sentados no elevador que era assustador. Você despenca numa velocidade de 90 km/h numa altura de um prédio de 18 andares. Não dá tempo nem de gritar, só lembro a Viviane xingando de tudo qualquer nome e se perguntava o que ela estava fazendo ali. A Descida foi tão rápida que não deu tempo nem de respirar. Chegamos vivos em baixo e com o coração não mão, uma maravilha de brinquedo, porém assustador.

O Big Tower era nosso destino final, infelizmente o tempo estava acabando e ele estava lotado. Decidimos ir então mais uma vez no Fire, a fila estava bem menor, a segunda vez parece ser bem pior que a primeira, a vontade era de dizer "acho que já esta bom chega ne". Um pessoal estava encorajando uma menina que ainda não tinha ido no brinquedo, ela estava verde e a qualquer momento poderia chamar o "hugo" ali, bem na reta final ela desistiu e não quis saber do brinquedo. E na fila nós ficamos até chegar nossa vez. Um frio toma conta de todos, o vento voltou a soprar forte, talvez esse poderia ser nossa desculpa para desistir. E desistir que nada, já estávamos sentados novamente no brinquedo, e desta vez foi até mais gostoso que da primeira vez.


Já passavam das 18:00 hrs todos os brinquedos já começavam a parar, fomos descansar um pouco, o ônibus sairia as 19:30 do estacionamento, fizemos um lanche rápido e partimos para o museu do Beto Carrero onde tem um memorial de toda sua vida. Tinha um show de encerramento que a entrada e franca, demos uma olhada e logo nos despidimos de tudo. Voltamos para o ônibus para descansar e voltar para casa. Um dia maravilhoso, junto com meus amigos que são ótimas companhias e principalmente com minha pequena Tanynha que ajudou a me proporcionar uma realização de um sonho, conhecer o Beto Carrero Word.

Vale a pena ir quantas vezes for preciso.